Para descrever esse painel, eu poderia começar usando aquela piada: “um padre, um rabino e um pastor entram em um bar…”. Mas diferente dos integrantes da piada, as pessoas envolvidas nesta palestra – um designer negro, uma expert em segurança branca e um colunista de tech asiático – eram muito mais legais, e estavam lá realizando um dos meus sonhos, em busca de garantir diversidade de verdade.
Com o propósito de discutir um dos assuntos mais em alta do momento, o painel já começou destacando que o metaverso não é algo novo – na verdade, já falamos dele desde a década de 60! Mas afinal, o que é metaverso?
Bom, a proposta nada mais é do que um universo virtual construído em um ambiente 3D. Ele pode ser acessado com fones de ouvido, óculos ou até mesmo relógios smart, e permite que o usuário tenha uma experiência diferente da web, estando literalmente dentro dela, sem perder a possibilidade de conexões reais.
Essa palestra foi só a porta de entrada para várias questões que começaram a fervilhar dentro de mim sobre esse novo universo, e ao longo da SXSW, tive a oportunidade de pensar essa pauta sob vários ângulos. Mas vou deixar aqui a mesma pergunta que saí me indagando no final da sessão, e sigo pensando nela desde então:
Como criar o metaverso do qual queremos fazer parte?